O mundo vive em constante revolução, nos vivemos em constante revolução e isso não seria diferente dentro das formas culturais. A evolução cultural da nossa sociedade pode ser posta em seis momentos, que são: a cultura oral, a cultura escrita, a cultura impressa, a cultura de massas, a cultura das mídias e a cultura digital.
Dentre essas evoluções, as duas mais importantes são: a cultura das mídias e a digital. Após a Revolução Industrial, a cultura de massa começa a ser disseminada em todo o mundo. Assim como o Ford T era fabricado em larga escala, a industrial cultural também. Consumíamos tudo em massa. Tudo era feito em grande escala. Éramos tratados como homogêneos. Pois bem, após a Segunda Guerra Mundial, tomou-se um novo conceito de como se difundir a cultura das mídias e suas novas tecnologias. Criou-se a TV à Cabo, o Vídeo-cassete, o próprio Vídeo Clip, o Walkman etc. A informação e o entretenimento começaram a ser fragmentado. Ou seja, o consumidor é tratado de forma individual, logo, seu consumo também. Então vejamos, passamos de uma cultura de massas, para uma cultura de mídias, que possibilitou ao consumidor a fragmentação e um maior controle do que, quando e onde ele vai querer assistir a um filme, ouvir uma música. Mas como foi dito, o mundo vive em constante revolução. Mal começamos a era da cultura das mídias e nos transportamos para a Cibercultura. Esta chega com o advento da internet. Sabemos que a internet não foi inventada nos anos 1990, e que já na Segunda Guerra Mundial ela já era usada, mas da forma que ela é usada hoje, seu principio teve nos anos 1990. Através da Cibercultura, comprimimos toda a noção de tempo e espaço. A economia, as relações sociais, o ensino, a saúde, enfim, tudo esta conectado a uma rede. Podemos dizer que vivemos em uma aldeia Global. Enquanto a cultura das mídias apenas fragmentou a informação e o entretenimento, a Cibercultura popularizou esses conceitos.
Ela convergiu todas as mídias em si e disseminou-se em todo o mundo. Hoje, todas as pessoas estão conectadas, o Facebook é um ótimo exemplo dessa nova era da humanidade. A informação é compartilhada em escala Global, exemplo: Wikileaks.
Portanto, saímos de uma cultura das mídias, que na qual fragmentou o consumidor, mas mesmo assim era estático, para a cibercultura, que continuou com a idéia de fragmentação, mas há o compartilhamento de informação no ciberespaço. Hoje continuamos sendo receptores, mas também somos produtores.